Onze anos depois, um dos crimes mais emblemáticos da história do Paraná segue em aberto e, aparentemente, sem novas pistas. Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi encontrada morta em 25 de junho de 2013, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Até hoje, a cidade aguarda uma resposta para entender o que realmente aconteceu.
Tayná morreu aos 14 anos
Tayná foi encontrada morta três dias após desaparecer, em 28 de junho de 2013. O corpo estava em um poço fechado e marcas de estrangulamento. Quatro suspeitos chegaram a ser presos na época. Eles trabalhavam em um parque de diversões próximo ao local do crime e confessaram a morte da menina. Pouco tempo depois, porém, foram colocados em liberdade a pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR) por demonstrarem indícios de tortura.
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Perita reafirma que Tayná não foi estuprada e dá detalhes chocantes do crime há 9 anos sem solução
Procurada, a Polícia Civil informa que considera o caso “solucionado”, mas confirma que ainda realiza diligências complementares solicitadas pelo MPPR.
“Policiais foram denunciados por suposta tortura contra os suspeitos, o que não ocorreu, segundo decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (Tjpr), que absolveu todos os servidores. Paralelamente, a Polícia Civil continuou realizando diligências para elucidação do caso, até que no dia 17 de maio de 2018, foi realizado despacho reiterando a conclusão inicial de autoria do crime pelos suspeitos autuados em 2013”, informou a corporação.
A conclusão da Polícia Civil é que de que os quatro acusados, que possuíam entre 22 e 25 anos na época, teriam realmente cometido o crime.
Também em nota, o MPPR destaca que o caso nem mesmo chegou a ter ação penal aberta pela Justiça.
“Por se tratar de inquérito é equivocado se falar em processo criminal (isso só acontece a partir da conclusão do inquérito policial e repasse do mesmo ao MPPR, que então oferece a denúncia criminal ao Judiciário. A partir do recebimento da denúncia do MPPR pelo Judiciário é que começa o processo criminal)”, cita.
A 2ª Promotoria de Justiça de Colombo confirma que diligências seguem em aberto para investigação do caso.
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Caso Tayná completa 11 anos e segue em aberto; Polícia Civil considera caso solucionado
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