Passado o Atletiba, segue a luta dos torcedores do Coritiba para voltar aos estádios. Integrantes do banco de dados das organizadas Império Alviverde e Dragões Alviverde, 1.690 pessoas estão suspensas por um ano de entrar em qualquer praça esportiva do Brasil. Na Justiça, tramitam atualmente dois pedidos de liminar para suspender a decisão da 19ª Vara Cível de Curitiba. Quatro outros, feitos anteriormente, foram negados.
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O número de torcedores impedidos de entrar nos estádios já foi maior, quase de 1.800 pessoas. Mas o total foi reduzido por conta das saídas voluntárias de associados (ativos e inativos), que foram às sedes das organizadas para retirarem seus nomes. Desta forma, eles saem do banco de dados, que é compartilhado com os órgãos de segurança e com o próprio Coritiba. E, com isso, ficam liberados para retornar ao Couto Pereira.
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A suspensão foi pedida pelo Ministério Público após a briga generalizada em Coritiba x Cruzeiro, na Vila Capanema, pelo Brasileirão do ano passado. Desta vez, a punição não foi apenas às associações, mas também aos seus integrantes. Daí a reação tanto das organizadas quanto de pessoas físicas, que entraram na Justiça para tentar recuperar o direito de entrar nos estádios. Lembrando que o próximo jogo alviverde no Couto Pereira será apenas no final de semana do dia 10 de março, na volta das quartas do Campeonato Paranaense.
Momento de agora
Dos sete pedidos de liminar que foram submetidos à desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, cinco foram negados nos últimos dez dias. Dois foram feitos pela Império Alviverde e um pela Dragões Alviverde.
Confira a situação de todos os recursos das torcidas do Coritiba
Recurso 1: Feito pelo advogado Jeffrey Chiquini, que representa a Império Alviverde. Foi negado no dia 6 pela desembargadora. Através de uma petição de agravo interno, a organizada do Coritiba tentou o recurso 3 (pela ordem cronológica). Também negado, no dia 12. Neste momento, os autos deste processo estão com o Ministério Público, que tem 30 dias úteis para enviar seu parecer à 4ª Câmara Cível.
Recurso 2: Do advogado Cristofer Santos Campos, o mandado de segurança foi negado pela desembargadora Maria Aparecida em 8 de fevereiro.
Recurso 4: A Dragões Alviverde, através da advogada Kayoana Adornes Galeazzi, tentou um agravo de instrumento. Como liminar, foi negado no dia 16.
Recurso 5: Tem como autor o advogado Ivo Harry Celli Neto, foi negado como liminar no dia 16, e agora está em período de manifestação das partes. Outro profissional, Tiago Bufferli Barbosa, pediu habilitação para ser parte neste recurso.
Recurso 6: Do advogado Bruno da Costa Vaz, foi protocolado no sistema do Judiciário na noite do sábado (17) e já está com a desembargadora Maria Aparecida. A magistrada enviou os autos ao MP para um parecer.
Recurso 7: Um pedido de habeas corpus feito durante o plantão judiciário e protocolado no sistema Projudi ao meio-dia de domingo (18). Foi negado pela desembargadora substituta Luciane do Rocio Custódio Ludovico. Foi distribuído para a 4ª Câmara Cível e tem o status atual de “conclusos para despacho inicial”.
O setor do Couto Pereira destinado às organizadas ficou sem faixas no Atletiba. Foto: Geraldo Bubniak/AGB
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