Sindicância da Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) concluiu que não foi o vereador Sidinei Toaldo (Patriotas) quem enviou email com ofensas racistas recebido pelo vereador Renato Freitas (PT).
A apuração concluiu que a mensagem foi disparada de um "serviço de disparo de e-mails anônimos hospedado na República Tcheca 'capaz de mascarar o destinatário”. A conclusão foi enviada nesta quarta-feira (1º) ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O texto do email denunciado por Freitas contêm termos racistas e ameaças. "A câmara dos vereadores de Curitiba não é seu lugar, Renato. Volta para a senzala", diz trecho da mensagem.
Ainda no texto, o autor ameaça que vai "dar um jeito de cassar" também os mandatos dos outros vereadores negros da Casa, Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania).
De acordo com a Diretoria de Tecnologias de Informações e Comunicações (DTIC) da Câmara, houve uma falha nos critérios do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) para identificação de spam e que esse alerta já foi feito ao órgão.
“Pode-se afirmar com total certeza que a mensagem apresentada foi forjada para simular o envio utilizando a estrutura de webmail da CMC”, diz a sindicância comandada pela corregedora da Câmara, vereadora Amália Tortato (Novo).
“Pode-se afirmar com total certeza que a mensagem apresentada foi forjada para simular o envio utilizando a estrutura de webmail da CMC”, diz a sindicância comandada pela corregedora da Câmara, vereadora Amália Tortato (Novo).
Em 19 de maio, a Justiça suspendeu sessão da CMC que analisaria cassação do mandato de Renato Freitas atendendo a pedido do petista para que aguardassem a conclusão da sindicância.
Sidinei Toaldo é relator do processo que investiga Renato no Conselho de Ética da Casa e que concluiu o parecer do caso pedindo pela cassação do mandato do parlamentar.
A suspensão foi determinada pela juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública, Patricia de Almeida Gomes Bergonse. Agora, a partir da conclusão da apuração, cabe à Justiça decidir se nova data pode ser marcada pelos vereadores para análise da cassação.
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Corregedoria da Câmara de Curitiba conclui que email com ofensas racistas enviado a Renato Freitas foi forjado
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